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A recomendação 131 está parcialmente cumprida. No setor têxtil, a dinâmica da escravidão moderna está inserida em um contexto de reorganização produtiva em que o varejo têxtil subcontrata uma grande parcela de sua produção em unidades externas (facções), que não possuem conexão com as grifes contratantes. Entretanto, essas unidades de produção funcionam, na maioria das vezes, em condições irregulares e sem as mínimas condições para o trabalho decente. A escravidão moderna no setor têxtil tem como características a predominância de mulheres, da informalidade nas relações de trabalho, de uma jornada de trabalho superior a 14 horas diárias e da ausência de proteção social às trabalhadoras. Fonte: Relatórios Coletivo RPU Brasil 2022.